Exposição documental virtual | As diversas vivências do Natal: o que contam os documentos do AUC
Entre todas as palavras que definem ou caraterizam o “espírito” que emana do Natal, faremos uso de apenas três – comunhão, partilha e renascimento – e com elas procuraremos expressar a satisfação que nos provoca o simples facto de apresentar mais uma das exposições virtuais patenteadas pelo Arquivo da Universidade de Coimbra, nestes novos tempos e neste já quase findo ano de 2020, que já vai longo, pelas razões que não são alheias ao nosso conhecimento coletivo.
Falemos primeiramente da Comunhão, que é a aquela harmonia de sentimentos que nos leva à realização de “algo em comum” ou, simplesmente, ao ato de “por em comum”. Com esta singela exposição – documental por inerência e virtual por opção, – pretendemos por em comum um conteúdo referente a 12 documentos que nos ajudam a contar e a celebrar o Natal nos 12 meses do ano e sob diferentes, mas complementares, olhares e perspetivas.
Falemos também da Partilha, que é a razão de ser do nosso trabalho nas instituições de arquivo. Sem o esforço concertado que nos leva a selecionar o que diligentemente “guardamos” e que tão solicitamente “mostramos”, a informação não se dissemina e o conhecimento não emerge. Partilhar é, pois, dividir, distribuir, compartir. Os documentos que aqui exibimos são fruto dessa necessidade de partilhar o saber, que o espírito natalício invoca e para o qual certamente nos convoca. Dar a conhecer um pouco mais do nosso património documental é, pois, uma forma de por em comum o que é de todos e de todas, para todos e para todas, tendo como pretexto, neste caso, a Quadra Natalícia.
Falemos, por fim, do Renascimento, que renova, corrige, melhora e rejuvenesce. Os documentos que aqui trazemos, também eles, renascem, rejuvenescem e ganham novas cores, quando renovamos a sua capacidade de disseminação por meio da divulgação, que traz à luz e que dá a conhecer os seus conteúdos, os seus contornos e os seus pormenores visíveis ou ocultos. Inegavelmente, esta é uma forma de os comungar, de os partilhar, de os fazer viver, reviver e revigorar, como o Natal, em nós e nos outros.
Que a comunhão, a partilha e o renascimento vivam e permaneçam no íntimo de cada um e de cada uma de nós, no decorrer do esperançoso ano de 2021, que de nós se avizinha.
Que o Natal seja Feliz.
Coimbra, 23 de dezembro de 2020.
Aceda ao vídeo aqui.
Aceda ao catálogo aqui.
Se pretender, deixe-nos a sua opinião sobre esta exposição, aqui.