Projeto Joanina Digital: Código de Justiniano, 1550
Hoje damos nota de um exemplar raro de Direito Civil, o Código de Justiniano, «Codicis Dn. Justiniani sacratissimi principis ex repetita praelectione libri XII». Editado por Ludovicus Miraeus, foi impresso por Charlotte Guillard, viúva de Claude Chevallon e Guillaume Desbois, em 1550. Este Código serviu de referência fundamental sobre direito romano para os primeiros juristas e foi considerado um marco do direito feudal e imperial.
Justiniano I, Imperador Bizantino, compilou e atualizou as leis romanas antigas, produzindo uma importante obra de Direito Civil, também conhecida como Código de Justiniano. Este Código serviu de referência fundamental sobre direito romano para os primeiros juristas e foi considerado um marco do direito feudal e imperial.
Ludovicus Miraeus, advogado e revisor de obras jurídicas, em Lyon (França), editou a obra de Justiniano com base nos textos de Gregorius Haloander (1501-1531), professor em Nuremberga, que examinou as primeiras versões dos manuscritos gregos.

A obra que apresentamos é um exemplar imperfeito, truncado, porque lhe falta a página de título, as 92 páginas iniciais inumeradas no início da obra, as colunas 1-1024 e a última folha inumerada, por razões que desconhecemos.
A descrição bibliográfica internacional normalizada prescreve que as bibliotecas detentoras desta tipologia de exemplares, deverão, sempre que possível, identificar de que edição se trata, com a ajuda de fonte de referência e/ou de um exemplar completo. Nesse sentido, consultou-se a fonte de referência do século XVI – Catalogue of books printed on the continent of Europe, 1501-1600, in Cambridge libraries, de H. M. Adams – que permitiu identificar esta edição, através do confronto dos cadernos. Os cadernos impressos, essenciais na identificação de edições no livro antigo, constituem a operação de juntar os conjuntos de folhas dobradas, nos quais cada uma está numerada com assinaturas, possibilitando a agregação sequencial das diversas folhas integrantes do livro.
A edição quinhentista, parisiense, é considera rara por se ter encontrado apenas um exemplar na plataforma nacional das bibliotecas da Suíça, sem qualquer outra referência em destacadas bibliotecas/plataformas internacionais (The Universal Short Title Catalogue (USTC), na British Library, na Library of Congress e na Biblioteca Nacional de França).
A obra que apresentamos é um exemplar imperfeito, truncado, porque lhe falta a página de título, as 92 páginas iniciais inumeradas no início da obra, as colunas 1-1024 e a última folha inumerada, por razões que desconhecemos.
A descrição bibliográfica internacional normalizada prescreve que as bibliotecas detentoras desta tipologia de exemplares, deverão, sempre que possível, identificar de que edição se trata, com a ajuda de fonte de referência e/ou de um exemplar completo. Nesse sentido, consultou-se a fonte de referência do século XVI – Catalogue of books printed on the continent of Europe, 1501-1600, in Cambridge libraries, de H. M. Adams – que permitiu identificar esta edição, através do confronto dos cadernos. Os cadernos impressos, essenciais na identificação de edições no livro antigo, constituem a operação de juntar os conjuntos de folhas dobradas, nos quais cada uma está numerada com assinaturas, possibilitando a agregação sequencial das diversas folhas integrantes do livro.
A edição quinhentista, parisiense, é considera rara por se ter encontrado apenas um exemplar na plataforma nacional das bibliotecas da Suíça (https://swisscovery.slsp.ch/permalink/41SLSP_NETWORK/1ufb5t2/alma991114094879705501), sem qualquer outra referência em destacadas bibliotecas/plataformas internacionais (The Universal Short Title Catalogue (USTC), na British Library, na Library of Congress e na Biblioteca Nacional de França).
A obra não possui a encadernação original, sofrendo uma intervenção de restauro ao nível das pastas, que foram substituídas por cartão, porém carecendo de outro tipo de restauro ao nível da encadernação. A encadernação vem trazer à obra uma unidade material que facilita a sua leitura e preservação, evitando perdas de informação. Deste modo, a sua falta, associada ao mau estado de conservação, poderá ter sido a causa para a perda de folhas no início e no final da obra.