Calling
A transição ecológica para uma economia neutra em carbono constitui uma grande oportunidade para o setor energético, com claras vantagens do ponto de vista social, económico e ambiental, permitindo reduzir a dependência energética externa, melhorar a balança comercial e promover uma economia mundial mais sustentável.
Um dos pilares essenciais desta transição é a realização de projetos globais que combinem os diferentes instrumentos propostos pelo legislador para alcançar progressos significativos em áreas setoriais específicas. De acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, nomeadamente o ODS 7, depara-se-nos a possibilidade de eliminar a pobreza energética que afeta uma grande parte da população mundial.
A energia torna-se sustentável não só porque são utilizadas energias renováveis, mas também porque as comunidades e os países mais pobres passam a ter acesso às mesmas. A falta de acesso à energia pode dificultar os esforços para conter a efeitos pos-pandemia, desde o fornecimento de eletricidade às instalações de saúde, ou de água potável para a higiene essencial, até à disponibilização de comunicações e de serviços TI para facilitar a interligação das pessoas. O acesso à energia deve ser prioritário para fornecer soluções energéticas aos setores mais vulneráveis, não podendo deixar de salientar, por um lado, o desafio de género e a vulnerabilidade das mulheres, e, por outro, a necessidade de que a energia seja fiável, ininterrupta e suficiente para que as comunidades visadas possam dispor de uma autonomia adequada.
Na Europa, a pobreza energética afeta os lares mais vulneráveis. De acordo com os dados do Gabinete de Estatísticas da Comissão Europeia, em 2020, 8% da população da União Europeia não conseguia manter a sua casa suficientemente aquecida, número que aumentou para 6,9% em 2021 e 9,3% em 2022. Além disso, 21,6% da população estava em risco de exclusão em 2020, mantendo-se também em 2022 (com 24,2% em Espanha em comparação com os 16,9% em Portugal em 2022) (EUROSTAT 2022e).
Os consumidores, pessoas singulares ou coletivas que compram energia para consumo próprio, desempenham um papel essencial no mercado da eletricidade, mas deverão igualmente ser consideradas as autoridades locais e as pequenas e médias empresas, pelo seu papel fundamental no desenvolvimento económico local.
Neste Seminário Internacional, será apresentada uma síntese dos resultados obtidos previamente pelo grupo de investigação POWERCOOP, de modo a promover o debate com entidades públicas e privadas. Espera-se que esta investigação possa contribuir para o desenvolvimento de soluções destinadas a gerir os problemas que se colocam às comunidades de autoconsumo de energia, mediante uma perspetiva organizacional, integrando três linhas estratégicas: jurídica, de gestão e tecnológica.
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La transición ecológica hacia una economía neutra en carbono es una gran oportunidad para el sector energético desde una perspectiva social, económica y ambiental, que permitirá reducir la dependencia energética exterior, mejorar la balanza comercial y avanzar hacia una economía mundial sostenible.
Uno de los elementos esenciales es lograr proyectos integrales en transición energética que combinen los distintos elementos ofrecidos por el legislador para lograr avances significativos en ámbitos sectoriales concretos. En línea con los objetivos de desarrollo sostenible, concretamente el ODS 7, estamos ante la oportunidad de eliminar la pobreza energética a la que está afectada una gran parte de la población mundial.
La energía se vuelve sostenible no solo por la utilización de energías renovables, sino porque las comunidades y los países más pobres tienen acceso a ella. La no accesibilidad a la energía puede obstaculizar los esfuerzos por contener la pandemia actual, desde proporcionar suministro eléctrico a establecimientos sanitarios, o bien conseguir agua limpia para una higiene esencial, permitir comunicaciones y servicios TI para conectar a las personas. El acceso a la energía debe priorizarse para ofrecer soluciones energéticas a los sectores más vulnerables, no olvidemos el reto que supone el género, y la vulnerabilidad de las mujeres, pero además deber ser una energía fiable, ininterrumpida y suficiente para lograr una autonomía adecuada para la comunidad a la que se dirige.
En Europa, la pobreza energética se extiende a los hogares más vulnerables. Según los datos de la Oficina Estadística de la Comisión Europea, en 2020, el 8% de la población de la Unión Europea no podía mantener su hogar adecuadamente caliente, el 6,9% en 2021 y el 9,3% en 2022; A lo que se suma que el 21,6% de la población se encontraba en riesgo de exclusión en 2020 y también en 2022 (24,2% en España frente al 16,9% de Portugal en 2022) (EUROSTAT 2022e).
En el mercado eléctrico juegan un papel esencial los consumidores, personas físicas o jurídicas que adquieren energía para su propio consumo, pero también son esenciales las autoridades locales, y las pequeñas y medianas empresas que son clave para el desarrollo económico local.
Durante este Seminario Internacional, se presentará un avance de los resultados obtenidos desde el grupo de investigación POWERCOOP y se contrastarán con entidades locales, públicas y privadas que puedan utilizar nuestra investigación como solución a los problemas que se plantean en las comunidades energéticas de autoconsumo, desde una perspectiva organizacional, teniendo en cuenta tres líneas estratégicas, la jurídica, la de gestión y la tecnológica.
Keynote Speakers:
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Scientific Comittee
Álvaro Garrido
Ana María Encarnación Valcárcel
Ana Umbelino
Brizida Tome
Carmen Pastor
Daniella Audivet Mendoza
Diana Breda
Deolinda Meira
Elisabet González Pons
Fernanda Oliveira
Igor Medeiros
María Jose Vañó Vañó
Marta Mota
Miguel Almeida
Patricia Pereira da Silva
Pilar Montes
Rafael Moll
Teresa Carla Oliveira
INSCRIÇÕES
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Submissão de Comunicações: powercoop.es@gmail.com
Modelo de Comunicação
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