Calling

A transição ecológica para uma economia neutra em carbono constitui uma grande oportunidade para o setor energético, com claras vantagens do ponto de vista social, económico e ambiental, permitindo reduzir a dependência energética externa, melhorar a balança comercial e promover uma economia mundial mais sustentável.

Um dos pilares essenciais desta transição é a realização de projetos globais que combinem os diferentes instrumentos propostos pelo legislador para alcançar progressos significativos em áreas setoriais específicas. De acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, nomeadamente o ODS 7, depara-se-nos a possibilidade de eliminar a pobreza energética que afeta uma grande parte da população mundial.


A energia torna-se sustentável não só porque são utilizadas energias renováveis, mas também porque as comunidades e os países mais pobres passam a ter acesso às mesmas. A falta de acesso à energia pode dificultar os esforços para conter a efeitos pos-pandemia, desde o fornecimento de eletricidade às instalações de saúde, ou de água potável para a higiene essencial, até à disponibilização de comunicações e de serviços TI para facilitar a interligação das pessoas. O acesso à energia deve ser prioritário para fornecer soluções energéticas aos setores mais vulneráveis, não podendo deixar de salientar, por um lado, o desafio de género e a vulnerabilidade das mulheres, e, por outro, a necessidade de que a energia seja fiável, ininterrupta e suficiente para que as comunidades visadas possam dispor de uma autonomia adequada.


Na Europa, a pobreza energética afeta os agregados familiares mais vulneráveis. Dados do Observatório da Pobreza Energética da UE mostram que o número estimado de cidadãos pobres varia entre 50 e 125 milhões de pessoas. De acordo com dados do Serviço de Estatística da Comissão Europeia, em 2020, 8% da população da União Europeia não conseguia manter a sua casa adequadamente aquecida. Os países mais afetados pela pobreza energética são a Bulgária (27 % da população), a Lituânia (23 %), Chipre (21 %), Portugal e a Grécia (ambos com 17 %).


Os consumidores, pessoas singulares ou coletivas que compram energia para consumo próprio, desempenham um papel essencial no mercado da eletricidade, mas deverão igualmente ser consideradas as autoridades locais e as pequenas e médias empresas, pelo seu papel fundamental no desenvolvimento económico local.


Neste Seminário Internacional, será apresentada uma síntese dos resultados obtidos previamente pelo grupo de investigação POWERCOOP, de modo a promover o debate com entidades públicas e privadas. Espera-se que esta investigação possa contribuir para o desenvolvimento de soluções destinadas a gerir os problemas que se colocam às comunidades de autoconsumo de energia, mediante uma perspetiva organizacional, integrando três linhas estratégicas: jurídica, de gestão e tecnológica.

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La transición ecológica hacia una economía neutra en carbono es una gran oportunidad para el sector energético desde una perspectiva social, económica y ambiental, que permitirá reducir la dependencia energética exterior, mejorar la balanza comercial y avanzar hacia una economía mundial sostenible.

Uno de los elementos esenciales es lograr proyectos integrales en transición energética que combinen los distintos elementos ofrecidos por el legislador para lograr avances significativos en ámbitos sectoriales concretos. En línea con los objetivos de desarrollo sostenible, concretamente el ODS 7, estamos ante la oportunidad de eliminar la pobreza energética a la que está afectada una gran parte de la población mundial.

La energía se vuelve sostenible no solo por la utilización de energías renovables, sino porque las comunidades y los países más pobres tienen acceso a ella. La no accesibilidad a la energía puede obstaculizar los esfuerzos por contener la pandemia actual, desde proporcionar suministro eléctrico a establecimientos sanitarios, o bien conseguir agua limpia para una higiene esencial, permitir comunicaciones y servicios TI para conectar a las personas. El acceso a la energía debe priorizarse para ofrecer soluciones energéticas a los sectores más vulnerables, no olvidemos el reto que supone el género, y la vulnerabilidad de las mujeres, pero además deber ser una energía fiable, ininterrumpida y suficiente para lograr una autonomía adecuada para la comunidad a la que se dirige.

En Europa, la pobreza energética se extiende a los hogares más vulnerables. Los datos del Observatorio de Pobreza Energética de la UE señalan que el número estimado de ciudadanos pobres varía entre 50 y 125 millones de personas. Según los datos de la Oficina Estadística de la Comisión Europea, en 2020, el 8% de la población de la Unión Europea no podía mantener su hogar adecuadamente caliente. Los países más afectados por la pobreza energética son Bulgaria (27% de la población), Lituania (23%), Chipre (21%), Portugal y Grecia (ambos con un 17%).

En el mercado eléctrico juegan un papel esencial los consumidores, personas físicas o jurídicas que adquieren energía para su propio consumo, pero también son esenciales las autoridades locales, y las pequeñas y medianas empresas que son clave para el desarrollo económico local.

Durante este Seminario Internacional, se presentará un avance de los resultados obtenidos desde el grupo de investigación POWERCOOP y se contrastarán con entidades locales, públicas y privadas que puedan utilizar nuestra investigación como solución a los problemas que se plantean en las comunidades energéticas de autoconsumo, desde una perspectiva organizacional, teniendo en cuenta tres líneas estratégicas, la jurídica, la de gestión y la tecnológica.

Keynote Speakers:

Ana Luisa Martinho

Politécnico do Porto

Ana Umbelino

REVES

Basílio Simões

Cleanwatts

Diana Breda

HAJC - Hospital Cantanhede

Fernanda Oliveira

Universidade de Coimbra

Graziella Albuquerque

Revolusolar

João Filipe Nunes

E-REDES

João Pedro Gouveia

Universidade Nova de Lisboa

Jorge Gomes

ISEG

Miguel Almeida

Coopérnico

Miguel Silvestre

Plural

Patrícia Pereira da Silva

Universidade de Coimbra

Raul Santos

Sun Energy

Teresa Nóbrega

Universidade Católica de Pernambuco

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Organizing Comittee

María José Vañó Vañó

Teresa Carla Oliveira

Deolinda Meira

⠀⠀⠀⠀⠀⠀

Scientific Comittee

Álvaro Garrido

UC

Ana María Encarnación Valcárcel

UV
AA

Ana Rita Antunes

Coopernico

Ana Umbelino

REVES
BT

Brizida Tome

PP

Carmen Pastor

UA
DM

Daniella Audivet Mendoza

UV

Diana Breda

HAJC - Hospital Cantanhede

Deolinda Meira

PP

Elisabet González Pons

UV

Elisabete Ramos

UC

Fernanda Paula Oliveira

UC

Igor Medeiros

UC

María Jose Vañó Vañó

UV
MM

Marta Mota

PP

Miguel Almeida

Coopérnico

Patricia Pereira da Silva

Pilar Montes

UV

Rafael Moll

UV

Teresa Carla Oliveira

FEUC

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Submissão de Comunicações: powercoop.es@gmail.com

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