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Clima
Há dois tipos de bioclimas, na Serra da Estrela: Temperado (nas encostas expostas a oeste e norte e nas partes mais altas) e Mediterrânico (nas encostas mais baixas expostas a este e em alguns vales). O clima Mediterrânico marca a Serra pelas suas irregularidades: Invernos frios e húmidos e Verões secos e amenos (mas com forte insolação). No Inverno, a neve contribui fundamentalmente para manter o solo a temperaturas mais baixas do que o ar, ao contrário do que se passa em montanhas muito mais altas ou latitudes elevadas, ambas atingindo temperaturas muito mais frias em que a neve serve de barreira contra as perdas energéticas do solo para o ar. Isto faz com que, na Serra da Estrela, a amplitude térmica no solo seja muito maior do que no ar. No Verão, a forte insolação e a fraca precipitação levam à rápida dissecação do solo e a aumentos bruscos da temperatura. Este fenómeno é mais acentuado nas partes mais elevadas da Serra, onde a radiação solar incide directamente, o que resulta num maior aquecimento do solo. As superfícies rochosas, à semelhança do que acontece com os solos, apresentam muitas vezes grandes oscilações de temperatura e humidade, uma vez que aquecem e arrefecem rapidamente, simulando condições de continentalidade climática. Deste modo, podem ocorrer, num curto período de tempo, episódios de grande stress sobre a vegetação. |
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