![]() |
![]() |
||||||||
![]() |
Identificação de Gramíneas
GramíneasAs gramíneas (Poaceae) constituem uma das famílias de angiospérmicas com maior sucesso, avaliado quer pelo elevado número de espécies (± 10.000), quer pela variedade de habitats que ocuparam (trópicos, subtrópicos, zonas temperadas quentes, frias e de altitude, solos alcalinos e salinos, paúis e sapais) desde o seu aparecimento que terá sido no Paleoceno (c. 11 Ma). Apesar desta grande adaptabilidade, as regiões mais favoráveis ao desenvolvimento de grandes extensões de gramíneas (savanas e pradarias) são as zonas entre desertos e florestas onde as chuvas limitadas não proporcionam o desenvolvimento de florestas densas que cortem a luz que chega ao solo. Em altitude as gramíneas crescem preferencialmente a partir da linha de limite do desenvolvimento das árvores. As gramíneas constituem uma considerável fonte de nutrientes mas nem todos os herbívoros se podem alimentar das suas folhas pois estas possuem células epidérmicas repletas de cristais de sílica muito abrasivos. O aparecimento de um tipo especial de dente (hipsodonte) que se desenvolveu em animais como os cavalos, bovinos, antílopes, transformou as gramíneas numa das pedras basilares da cadeia alimentar. Mais de 50% das calorias que ingerimos provêm de
gramíneas. Nos 5 centros onde se desenvolveu a agricultura houve
gramíneas ‘domesticadas' que serviram – e servem! – de base à
alimentação humana: Este de África, Sorghum bicolor (sorgo); Crescente Fértil (Próximo Oriente), Hordeum vulgare (cevada), Triticum aestivum (trigo) e Avena sativa (aveia); Sudoeste Asiático, Oryza sativa (arroz); América Central, Zea mays (milho); América do Sul, Bromus pumila. Saccharum officinale, a cana-do-açúcar, e Dendrocalamus giganteus, um bambu de 40 m de altura, também
|
||||||||
© University of Coimbra · 2009 Portugal/WEST GMT · S: |
![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
||||||||
![]() ![]() ![]() |