Crueza ou Inventário de um Erotismo Coletivo

De que formas a violência se apresenta nos nossos corpos? Partindo desta questão, o laboratório mergulha na investigação dos corpos dos participantes e procura entender como isso afeta o estar no mundo de cada pessoa. Através do erotismo, da ironia e de elementos relacionados com a autobiografia, as performances apresentadas carregam um sentido de urgência em comunicar não só sensações, mas também formas de reparar o que foi sofrido por estes corpos.
Como reagir perante do absurdo? Pode o corpo superar tais ações? A proposta de cada participante relaciona-se com os conceitos disparadores propostos pelo laboratório, sem perder de vista as suas pesquisas individuais, “mixando” questões e incómodos proporcionados por uma sociedade ainda estruturada em conceitos como heteronormatividade, patriarcado e preconceito racial.
Esta apresentação é o resultado do Laboratório com o mesmo nome que decorreu entre setembro e dezembro de 2020 na Sala B do TAGV, integrando o Projeto Prática como Investigação do LIPA.
Direção Cristiana Nogueira (investigadora/professora)
Performers Cristiana Nogueira, Cris Oliveira, Edicleison Freitas, Márcio Murari, Thales Luz
Sitar Vahid Rasouli
Som “Corações Inéditos” (Ex punk me + Amor Experimental)
Excertos “Um útero é do tamanho de um punho” de Angélica Freitas
Programa Prática como Investigação TAGV/Laboratório LIPA - Doutoramento no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra
Ciclo TRANSMEDIA
Performance acompanhada Exposição Crueza ou Inventário de um Erotismo Coletivo — Ocupação
Fotografia Cláudia Morais