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Arca tumular de Dom Sesnando Davides

[tsd1] Enquadramento, Google Earth, agosto, 2023

Dom Sesnando Davives – o senhor dos castelos

Uma nação é apenas um produto da História. Um grupo de homens, unidos pela tradição comum, estabelecida, mantida e reforçada durante um longo passado de convivência, pela igualdança no falar, pela expressão dominante que entre eles tomam ideias e afectos, vive, ligado embora por estes laços morais, sobre um pedaço de solo. A configuração e a natureza do território, o ritmo consabido do clima, a vegetação, que reveste as planuras e as serras, as culturas que, no decurso do ano, fazem mudar, segundo uma rotina consagrada, a fisionamis dos lugares, o modo como a população se junta ou se dispersa, se adensa ou rarefaz, as maneiras de viver, a animação dos caminhos e dos sítios de convívio, constituem, para um país, larga parte da sua expressão nacional. A terra de um povo já não é um simples dado da natureza, mas uma porção de espaço afeiçoado pelas gerações onde se imprimiram, no decurso do tempo, os cunhos das mais variadas influências. Uma combinação, original e fecunda, de dois elementos: território e civilizações. [1]

Recuemos à formação de Portugal. A região entre Douro e Mondego era de grande importância em termos políticos, geográficos e religiosos. Aqui separavam-se os reinos de Leão e Castela do Emirado de Córdova, funcionando como fronteira entre os reinos cristãos e o mundo muçulmano e, simultaneamente, uma plataforma de lançamento para a reconquista de território.

[tsd2] Os reinos de taifa no séc XI.

[tsd3] Mapa da Península Inbéria no séc. XI.

Coimbra, a maior cidade muçulmana a norte do rio Tejo, de grande importância estratégica e económica, foi conquistada pelos cristãos a 9 de julho de 1064, depois de um cerco de seis meses. Fernando I, Rei de Leão e de Castela (cognominado o Grande ou o Magno – 1016-1065, segundo filho de Sancho, o Grande, de Navarra), para além do apoio logístico concedido pelos monges de Lorvão, contou ainda com a preciosa ajuda de duas grandes figuras da história hispânica: Cid El Campeador (que terá sido armado cavaleiro na antiga mesquita da cidade) e D. Sesnando Davides que viria a ser o primeiro Governador da cidade reconquistada.

Em nome de Deus e da sua misericórdia, assim entrou o Rei D. Fernando – que descanse em paz – aqui na cidade de Coimbra, e a tomou à tribo dos Ismaelitas pela sua espada, com auxílio do Senhor Rei do Céu, e colocou naquela cidade de Coimbra – Deus a proteja – o seu príncipe fiel D. Sesnan- do – Deus o louve

[In dei nomine et ejus misericórdia, sic intravit rex domnus Fernandus – cui sit beata requies – hic in civitate Colimbria, et prendivit eam ad tribum hismaeles per sua spata, cum adjutorio Domini Regis Celesis, et constituit in ea civitate Colimbria – custodiat illam Deus – principem fidelem suum domnum Sisenandum – exaltet illum Deus. In LP 101 (1086/03/25)]

[tsd4] A reconquista cristã nas suas principais fases

Presume-se que Sesnando Davides (1040?-1091) tenha nascido em Tentúgal, onde os seus pais, Susana e David, detinham vários bens. A base para esta teoria está no diploma 78 (Livro Preto da Sé de Coimbra) o testamento de Sesnando, de 1087, doando à Igreja de São Miguel e à sua filha, Gelvira (ou Elvira Sesnandes), inúmeras propriedades e bens pessoais e, a cada uma das “mulheres”, Maria, Justa e Urraca, duzentos mecchales abedis (moedas muçulmanas cunhadas pelos Abádidas do Reino taifa de Sevilha).

[tsd5] Sisnando em árabe

[tsd6] Dinar Abbad II al Mutadid (1012-1069)

Consta também do mesmo livro a doação de “metade da vila Tentúgal, que foi herança dos meus pais (...)”. (“medietatem de villa Tentugal que fuit de hereditate parentorum meorum”). Também não se sabe ao certo como Sesnando entra no mundo muçulmano. Talvez tenha sido raptado numa incursão muçulmana na região de Coimbra, talvez em Montemor, e depois criado no Califado de Córdova, o centro do governo islâmico que dominada a maior parte da Península Ibérica e do Norte de África. Ali, Sesnando chegou a desempenhar cargos importantes na corte de Sevilha ao serviço do emir Abbad II al-Mutadid (1012-1069), entre os anos 1050 e 1060, como o de vizir ou alvazil (equivalente a ministro e membro do supremo conselho), título que usaria por toda a sua vida.

Mas, será esta “a” versão? Se D. Sesnando tivesse sido feito prisioneiro, seus pais, abastados, não o teriam resgatado? Será que não foi por vontade própria (ou dos pais) para Sevilha, a fim de ali ser educado? [2]

O certo é que, da educação que lhe incutiram, resultou um homem culto, com um profundo conhecimento da política peninsular, sobretudo do mundo islâmico, onde serviu simultaneamente de emissário e mediador entre as duas forças em presença. Por razões objetivas que desconhecemos, por volta de 1060, abandonou o lado muçulmano e, num golpe de asa – ou perspicácia diplomática – ofereceu os seus serviços a Fernando Magno, influenciando-o a libertar Coimbra. Após a reconquista da cidade, em 1064, D. Fernando entregou-lhe o governo da urbe e do território adjacente (delimitado a Norte pelo rio Douro, a Sul pela fronteira sarracena, a Leste por Viseu e Lamego, a oeste pelo mar), com a missão de o defender e repovoar.

Na Crónica Silens de Leão, ao tempo de Afonso VI (1037–1109), filho de Fernando, o autor anónimo narra a história da conquista de Coimbra deste modo:

Sobre as cidades que ele (Fernando) recuperou da lei dos pagãos, colocou-as sobre o poder de um certo Sesnando, famoso pelo seu conselho. Este homem tinha sido levado de Portugal como cativo por Benahabet, rei da província da Bética, com outros despojos. Realizando diversos serviços com grande distinção, Sesnando tinha atingindo um reconhecimento tal entre os bárbaros (muçulmanos), que era tomado em conta pelo rei bárbaro do que os outros todos da sua corte, um homem que conselhos e esforços nunca eram inúteis. Quando deixou Benahabet, Sesnando entrou para o serviço do Rei Fernando, e graças à sua experiência ganha no passado, ele foi inestimável para nós, e para os bárbaros o maior terror, até ao dia da sua morte. [3]

É legitima, a especulação, de que a desavença geográfica entre mouros e cristãos não correspondia a nenhuma pretensão de fronteira terrestre, mas, sim, a uma fronteira religiosa. Para os muçulmanos, Coimbra, na fronteira, era moçárabe cristã; para os cristãos, Portugale era a zona tampão ex-galécia, entre Douro e Mondego com uma resistência permanente cristã moçárabe desde provavelmente 711.

A ação de Fernando, o consorte da Rainha Sancha, desenrola-se num espaço territorial que forma uma espécie de Império Total de Hespanha Cristã, ou Império Total da Galécia. Um império balizado ao sul pelo rio Tejo, ao norte pelo mar Cantábrico, a poente pelo Oceano Atlântico e a nascente numa linha indefinida nas Marcas Navarras dos Pirenéus.

[tsd7] Territórios Cristãos e Muçulmanos no tempo de D. Sesnando Davides

Acontece que, ao contrário da tradição, Fernando determina a separação do império em três territórios tendencialmente independentes entre si, sem vínculos de vassalagem ou preponderância de uns sobre os outros. Através do pacto sucessório ou testamentário de 1065, reparte o império pelos seus três filhos varões, Sancho, Afonso e Garcia. A cada um, cabem, respetivamente, Castela de Burgos, Astúrias e Leão, Portugal e Galiza (Reino da Galiza).

[tsd8] Armas do Condado de Portucalense

[tsd9] Limites do Condado Portucalense

[tsd10] Reino da Galiza (1065-1072)

Em 1071, o último conde de Portucale, D. Nuno Mendes, herdeiro prestigiado de uma poderosa dinastia, entre Douro e o Minho, afrontado pela política centralizadora dos reis de Leão e Castela e sentindo que os herdeiros de Fernando Magno, divididos, estão à sua altura, revolta-se contra Garcia. A batalha dá-se no lugar de Pedroso, a norte de Braga e, o resultado não podia ser mais desastroso: o duque é derrotado e morto, os seus barões desbaratados e o ducado – depois de dois séculos de uma gloriosa existência – é extinto, revertendo os seus bens para o património da coroa. Nessa data Garcia passa a intitular-se como “Rei de Portugal e Galiza” (GARCIA REX PORTUGALLIAE ET GALLECIAE), sendo o Condado Portucalense extinto e deserdados Loba Nunes e Sesnando Davides, filha e genro do conde.

No mesmo ano, os seus irmãos Afonso VI e Sancho II tomaram o reino de Portugal e Galiza, expulsando Garcia II. Na primavera seguinte, Sancho, por sua vez, expulsou Afonso, voltando a juntar os três reinos, o de Leão, o de Portugal e Galiza e o de Castela. Com o assassinato de Sancho II, em 7 de Outubro de 1972, D. Afonso VI sucedeu na coroa de Leão, que abrangia os três reinos e, pelo apoio e lealdade demonstrada, restitui os poderes do condado a D. Sesnando.

D. Sesnando é, por isso mesmo, a grande figura associada à Reconquista definitiva de Coimbra, mas também porque foi ele quem a governou ao longo das três décadas seguintes, um período de paz e estabilidade, personificando o que pode ser identificado como a idade de ouro do moçarabismo coimbrão e da região do vale do Mondego. Foi uma figura mítica da história de Portugal e o zénite da confluência de culturas, um governador visionário que em vez de hostilizar a comunidade muçulmana da cidade preferiu criar pontes entre os povos. Desta forma a cidade de Coimbra continuou a prosperar do ponto de vista económico e comercial no controlo da fronteira entre dois mundos.

A reorganização do território circundante a Coimbra, assume objetivos militares e sociais específicos. O mapa geográfico da zona do Mondego, era dos mais complexos na Península Ibérica. Possuía pequenas, mas difíceis, cordilheiras de montanhas, permitindo desde logo uma defesa natural. A cidade erguia-se entre a serra e o mar. O rio Mondego, a montante, corria apertado entre montanhas; mas logo a jusante da cidade entrava num vasto estuário de águas mansas, com grandes esteiros a norte e a sul.

No entanto, este sistema natural não era suficiente para garantir a defesa de Coimbra. Para a sua sobrevivência era fundamental a criação de centros periféricos povoados. E, é aí que entra Sesnando e toda a máquina administrativa de Coimbra no processo de organização territorial, de povoamento e reforço de um sistema defensivo rigoroso na fronteira de Coimbra, através da combinação da componente religiosa (igrejas e mosteiros) com a componente militar (atalaias, castelos e castros), desenha a “linha defensiva do Mondego”, assente na edificação ou reconstrução dos castelos de Montemor-o-Velho e de Santa Eulália que protegiam Coimbra contra os ataques vindos do mar e asseguravam a supremacia sobre o Baixo Mondego, a proteção do flanco sul, através do reforço do castelo de Soure que controlava os acessos pela antiga estrada romana e, mais a leste, os castelos de Penela e Arouce/Lousã vigiavam outra estrada que, vinda de Tomar também se dirigia a Coimbra.

A esta Linha associaram-se anos mais tarde outras estruturas como a atalaia de Buarcos e o Castelo de Pombal ou de Germanelo, consolidando assim uma fronteira que foi palco de conflitos armados, de instabilidades e perigos, mas também de convivências, permeabilidades e amores. Foi, sobretudo, um espaço irregular onde os poderes centrais dificilmente dominavam. Quanto mais distanciados fossem esses territórios mais frágil seria esse domínio, aumentando em contrapartida, o protagonismo dos chefes locais, que atuavam por vezes com grande autonomia. Como refere José Mattoso, a “fronteira constituía um convite à independência”. Nestes extensos territórios de ninguém, as fidelidades eram precárias, prevalecendo as revoltas e alianças mais vantajosas no momento.

[tsd11] Cordilheira situada no centro da Península Ibérica - Sistema Central

[tsd12] Castelos e Muralhas do Mondego

Sesnando estava ciente da perfeita noção da época que se vivia e o bom senso de saber gerir devidamente o cargo, enveredando por um clima de pacificação e de bom relacionamento institucional com os muçulmanos – ou não fosse ele moçárabe (descendentes dos antigos cristãos hispano-góticos que se tornaram falantes do árabe durante o domínio muçulmano e continuavam a professar a sua fé desde que pagassem por isso um tributo). Esta foi uma das virtudes mais importantes da sua ação: um programa moçárabe de tolerância e convívio entre credos e culturas, estabelecendo uma política de conciliação social, fazendo a ponte entre os mundos cristão e muçulmano e, protegendo a comunidade moçárabe e os seus rituais tradicionais das pretensões do papado. Tinha a sua própria “corte” ou conselho, com os “seus varões, vassalos e fiéis”, os homens da sua confiança e, no exercício do poder foi chamado de cônsul, conde, prínceps, dux e alvazil variedade que corrobora a mescla de culturas e o cruzamento em terras moçárabes de conceitos e realidades ora islâmicas, ora cristãs.

Sesnando ocupou sempre um lugar de relevo na política leonesa e o seu desempenho foi de tal forma apreciado que, em 1085, após a conquista de Toledo, Afonso VI lhe entregou o governo dessa cidade, cuja importância no imaginário cristão era imensa por ter sido a capital do reino visigótico agora finalmente restaurado, afinal o mote de toda a Reconquista. A experiência de Sesnando à frente de uma cidade moçárabe, bem como a adquirida na corte da taifa de Sevilha, capacitava-o para gerir as comunidades islâmicas e moçárabes submetidas.

No período sesnandino a região de Coimbra foi um dos mais prósperos centros moçárabes num exemplo perfeito dessa permeabilidade entre o mundo Cristão e Muçulmano, tendo sido fundamental para a afirmação do condado e, também, anos mais tarde, para a definição das bases do reino de Portugal enquanto reino independente. Coimbra era então a grande cidade da região, com elevada importância estratégica. Não podemos ignorar, foi nesta cidade que Afonso Henriques se veio a estabelecer, numa base que lhe garantiu a conquista do território até ao Tejo. Foi nesta cidade que nasceu o Reino de Portugal.

Sesnando Davides faleceu a 25 de agosto de 1091, tendo sido sepultado em campa rasa no adro da Catedral de Santa Maria de Coimbra.

Arca tumular de Dom Sesnando Davives

Assim chegamos ao Túmulo de Dom Sesnando. No final do séc. XV, ou início do séc. XVI, por obra do bispo D. Jorge de Almeida, numa ação política de aproximação do seu poder a uma espécie de mito fundacional, recuperou as ossadas de Sesnando da campa rasa do adro da Sé, mandando-as colocar numa arca tumular que passou a estar exposta com grande visibilidade na fachada lateral norte da catedral, junto à Porta Especiosa, na quina ocidental da Sé Velha, onde ficou exposta a memória da figura mais representativa da libertação da cidade ao domínio muçulmano [4].

[tsd13] Porta especiosa e Arca tumular

[tsd14] Arca tumular assinalada

[tsd15] Espaço antes ocupado pela Arca tumular, [sc] 2023

A Arca tumular com 55 polegadas (139,7cm) de comprimento, 23 (58,42) de largura, e 36 (66,04) de altura, encontra-se atualmente na Capela de Santa Catarina, na galeria sul do Claustro da Sé Velha, com frontal orlado e folhagem e inscrição em gótico minúsculo de letras ressaltada:

1º AQUI : JAZ : HUU : QUE : EM : OUTRO : TEMPO : FOY : GRANDE : BAROM

2º SABEDOR : E : MUITO : ELOQUENTE : AVONDADO : E : RICO : E : AGORA

3º HE: PEQUENA : CINZA ENÇARADA : EM : ESTE : MOIMENTO

4º E : COM : EL : JAZ : HUUM : SEU : SOBRINHO : DOZ : QUAEZ : HUU

5º ERA : JA : VELHO : E : OUTRO MANCEBO : E : O : NOME : DO : TIO

6º SESNANDO : E : PEDRO : AVIA : NOME : O : SOBRINHO [5]

[tsd16] Arca tumular no espaço exterior da Sé-Velha.

[tsd17] Arca tumular no espaço interior (Capela de Santa Catarina) da Sé-Velha.

Neste contexto se inseriu a reconquista de Coimbra, em 1064. A cidade fica a controlar um vasto território confiado ao alvazil D. Sesnando Davides, personagem que desempenhou um papel fundamental na reforma dos equipamentos militares, absolutamente necessários, numa época instável como aquela, para cumprirem uma função militar de defesa. Sesnando terá certamente reformado as defesas de Coimbra. As fortificações e castelos que permaneceram na sua dependência revelam uma arquitectura muito mais requintada e erudita do que as pequenas fortificações de iniciativa local com as quais conviveu ainda durante vários anos e resultaram da adopção de soluções arquitectónicas importadas do sul a que a formação cultural do alvazil não era alheia. [5]

Outros direitos:

  • [tsd2] In Oliveira A.H. Marques - História de Portugal 2ª Ed., Vol. I, Lisboa: Palas Editores, 1976, p.53;

  • [tsd3] In https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Map_Iberian_Peninsula_1000-pt.svg

  • [tsd4] In Oliveira A. H. Marques - A “Reconquista” cristã em suas principais fases. - História de Portugal 2ª Ed., Vol. I, Lisboa: Palas Editores, 1976, p.109.

  • [tsd12] In Castelos e Muralhas do Mondego, Roteiro de viagem com D. Sesnando Davides, O Alvazil de Coimbra

Fontes:

  • António dos Santos Pereira, A Fronteira Beirã no tempo de Afonso Henriques: algumas notícias covilhanenses, 2º Congresso Histórico de Guimarães, 1996

  • Botelho Barata Isaac, Francisco Maria (2014). A memoria e legado de Sesnando Davides – Problemáticas e dúvidas acerca do Cônsul de Coimbra nos documentos 16, 28, 101 e 478 do Livro Preto da Sé de Coimbra. Medievalismo. Revista de la Sociedad Española de Estudios Medievales (24): 57-77.

  • Crónica Silense, cap. V, par. 4-17 (Francisco Coco, Madrid, Centro de Estudios Históricos, 1921, p. 77) [3]

  • Jorge de Alarcão, Coimbra e a sua região no tempo de D. Sesnando, Portvgalia, Nova Série, vol. 42, Porto, DCTP-FLUP, pp. 159-173, 2021 [2]

  • Francisco Maria Botelho Barata Isaac, Sesnando Davides - Alvazil, Cônsul, Estratega e Moçárabe, Dissertação de Mestrado em História, FLUL, 2013

  • Isabel de Moura Anjinho, Fortificação de Coimbra: Das Origens à Modernidade, Volume I, 2016 [6].

  • Maria de Lurdes Craveiro, A Sé Velha de Coimbra, Ministério da Cultura, Direção Regional de Cultura do Centro, Coimbra, 2011 [4]

  • Mário Jorge Barroca, Epigrafia Medieval Portuguesa, II, Fundação Calouste Gulbenkian; Fundação para a Ciência e Tecnologia, 2000

  • O Antiquário Conimbricense, Conquista de Coimbra por Fernando Magno, 1841 [5]

  • Orlando Ribeiro- Introduções geográficas à História de Portugal. Estudo Crítico. 1a Ed. Lisboa: INCM, 1977.p.19: Palavras da introdução que o autor retira da portada da sua Geografia de Portugal, tomo V da Geografia de España e Portugal, dirigida por Manuel de Téran, editada em Barcelona em 1955 [1]

Paulo Simões Lopes, agosto de 2023