MULHERES DA UC NA CIÊNCIA: PAULA ALEXANDRA SILVA
Começou a dar aulas muito cedo e viu-se num contexto em que se sentia bem, conta. Já com "a investigação, foi um desafio no início porque o trabalho de um professor é muito diferente do de um investigador". Paula Alexandra Silva deu o salto após andar por muitos lugares. De Inglaterra passou pela Madeira, esteve nos Estados Unidos e na Irlanda. Já esteve em universidades e em empresas.
"Quando estamos em ambientes muito diferentes a investigação é muito diferente e o ensino é muito diferente. Fui-me fazendo enquanto investigadora e professora, e fui adquirindo experiência. Acabo por vir para o CISUC (Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra) e para o Departamento de Engenharia Informática (DEI) ao ver um concurso que tinha na área «interação humano-computador»", explica.
É uma área que se aplica "a quase tudo e não é fácil de explicar". "O grande objetivo é encontrar um alinhamento entre o que as pessoas querem fazer e a forma como a tecnologia permite dar resposta a isso", conta a investigadora. E pode ser muita coisa: "desde uma simples interface de marcação de consultas num hospital a uma aplicação de chamar um táxi", são muitas as possibilidades da área da informática que trata da interação humano-computador.
O entusiasmo de aliar a tecnologia ao quotidiano caminha lado a lado com a vontade de trabalhar em projetos que façam a diferença na vida das pessoas. Paula Alexandra Silva garante que deve existir um "alinhamento dos objetivos da tecnologia, da sociedade e essencialmente, dos humanos. Sem este alinhamento, uma interface vai ser mais um obstáculo e não algo que vai trazer uma mais-valia ao nosso dia-a-dia". "É sobre esta procura [deste alinhamento] que a minha investigação se situa".
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