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Eduardo Lourenço na Biblioteca da Universidade

Num texto publicado no «Expresso» de 23 de setembro de 1995, Eduardo Lourenço (1923-2020) escreveu: «o primeiro ano em que estive em Coimbra, passei-o na Biblioteca a ler o que encontrava de interessante». Em Coimbra, encontrou ele um tesouro de leituras que o haviam de formar como um dos pensadores portugueses mais originais do século XX.


O seu livro «Heterodoxia I» (1949) cita quase exclusivamente obras que ainda hoje existem na Universidade, seja na BGUC, no então Instituto de Filosofia da FLUC, no Instituto Jurídico da FDUC ou na biblioteca do seu Mestre Joaquim de Carvalho. Algumas das requisições manuais desses anos de formação, assinadas com o seu nome civil, Eduardo Faria, foram conservadas e atestam o trajeto intelectual em Coimbra desse filósofo e ensaísta.

A BGUC ainda conserva uma pequena coleção de exemplos de requisições idênticas de muitas outras personalidades de relevo que passaram pela Universidade.

A BGUC tem patente, até 30 de julho, a mostra «Eduardo PESSOA Lourenço», na Sala de São Pedro (2.º piso), com entrada livre.