Biografia
Désirée Pedro, nascida em Pemba, Moçambique, em 1970, licenciou-se pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP) em 1996 e cofundou o Atelier do Corvo com Carlos Antunes, onde desenvolve a sua carreira profissional até hoje. É Vice-Diretora do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC) e da Bienal de Coimbra - Anozero. Foi professora convidada na ESAD - Matosinhos entre 2007 e 2017 e integra o Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra (DARQ) desde 2013. Atualmente, é doutoranda no DARQ, com uma tese intitulada "A Dramaturgia do Espaço na Arquitetura do Atelier do Corvo." Entre os prémios e menções mais significativos que recebeu destacam-se: o APOM 2001 pelo projeto de exposição do Museu da Pedra de Cantanhede (2000); o Diogo de Castilho 2007, APOM 2007, Micheletti 2008 e IV ENOR Portugal 2009 pela reabilitação do Laboratório de Química da Universidade de Coimbra (2001-2005), em colaboração com João Mendes Ribeiro; o Nuno Teotónio Pereira 2019, Vilalva – Fundação Gulbenkian 2019 e Diogo de Castilho 2019 pelo projeto de reabilitação da Sociedade de Cerâmica Antiga de Coimbra (2003-2018), em colaboração com Luísa Bebiano Correia; e a Menção Honrosa no PNAM’19 pela reabilitação da Torre Sineira e Cisterna do Castelo Velho de Miranda do Corvo (2011-2018). Recebeu ainda o Prémio AICA 2020 por "Senso: uma galeria efémera para dias de confinamento" (2020) e pela ampliação e renovação do Edifício Bento Menni (2014-2020). Este último projeto foi nomeado para o Prémio Mies van der Rohe 2022 e está também nomeado para o DIVIA 2023, que promove a visibilidade das mulheres na arquitetura.