Seleção e definição dos planos de investigação que permitirão aos alunos desenvolverem competências essenciais ao planeamento e concretização de trabalhos de investigação ou revisões bbliográficas.

• Unidade curricular de uniformização de conhecimentos no domínio da tecnologia farmacêutica, destinada a dotar os estudantes de conhecimentos básicos e fundamentais do desenvolvimento, formulação, preparação, controlo e estabilidade de medicamentos. Caso particular de radiofármacos.
• Proporcionar conhecimentos das particularidades de formas farmacêuticas parentéricas, nomeadamente a garantia da sua esterilidade.
• Conhecer e justificar a especificidade do controlo de formas farmacêuticas líquidas estéreis.
• Conhecimento de Farmacopeias e Guidelines relevantes para garantia de qualidade de medicamentos.
• Motivar e capacitar os participantes para delinear o desenvolvimento racional de medicamentos e manutenção da sua qualidade durante toda a sua vida útil.
• Conhecimento das especificidades de trabalho em ambiente assético.
• Capacidade de diferenciar os ensaios farmacotécnicos descritos nas Farmacopeias em função do tipo de medicamento e a sua adequada aplicação.
• Capacidade de realizar os ensaios de controlo farmacotécnico em formas farmacêuticas, em particular as líquidas parentéricas.

• Conhecimento do Sistema Europeu de registo de medicamentos.
• Conhecimento das diversas agências europeias, mecanismos de aprovação de medicamentos e procedimentos de arbitragem.
• Legislação europeia: regulamentos e diretivas específicas.
• ICH e Guidelines de qualidade
• Diferenciação dos diferentes estatutos possíveis para novos medicamentos radiofarmacêuticos.
• Capacitar os estudantes na pesquisa de normas de orientação para redação de dossiers
• Aquisição de conhecimentos básicos sobre legislação radiofarmacêutica.
• Conhecimento da documentação farmacêutica de suporte a um novo pedido de autorização de introdução no mercado.
• Desenvolvimento farmacêutico (Q8).
• Construção de um protótipo de um dossier de um produto radiofarmacêutico.

O aluno deve adquirir os conhecimentos fundamentais relativos à produção, controlo de qualidade e disponibilização de radionuclídeos e radiofármacos em radiofarmácias centralizadas e unidades de produção industrial. Serão abordados conceitos relacionados com o planeamento de infraestruturas e a sua operação bem como o desenvolvimento de radiofármacos e o seu uso no contexto da investigação e do desenvolvimento de novos fármacos.

A unidade curricular de Radiofarmácia Hospitalar tem por objetivo formar profissionais com conhecimentos, aptidões e competências para um desempenho profissional de excelência, nomeadamente no âmbito das atividades praticadas na área de Radiofarmácia Hospitalar inserida num Serviço Clínico de Medicina Nuclear, permitindo aos formandos assumir a responsabilidade pela produção e controle de qualidade de radiofármacos. Os conteúdos programáticos integrados na Radiofarmácia Hospitalar devem permitir adquirir os conceitos teóricos-práticos ao nível da tecnologia farmacêutica aplicada à preparação e manipulação de radiofámacos, dotar de conhecimentos ao nível da regulação farmacêutica nacional e europeia e demais aspetos legais, nomeadamente ao nível das boas práticas de fabrico. Esta unidade curricular deverá ainda promover conhecimentos ao nível do controlo de qualidade e procedimentos de garantia de qualidade dos radiofármacos.

No final do curso o aluno deverá ser capaz de identificar quais os principais metais de transição- d e f com interesse para aplicações médicas, em particular para imagiologia nuclear (PET e SPECT) e radioterapia sistémica. Deve ter conhecimento da sua química de coordenação e compreender o desenho de ligandos adequados para estabilização dos diferentes centros metálicos e para optimizar a farmacocinética e/ou acção biológica dos respectivos radiocomplexos. Deve saber quais as propriedades físico-químicas dos complexos metálicos que determinam a sua utilização médica (ex. emissão de radiação ionizante, carácter paramagnético ou luminescente do centro metálico) e perceber as vantagens e limitações de combinar essas propriedades numa única entidade para desenvolver compostos metálicos multifuncionais para imagiologia ou teranóstica.

Após esta unidade curricular o aluno deve ser capaz de:

• explicar os conceitos fundamentais de radiação.
• perceber o uso de nuclídeos radioativos em medicina nuclear.
• ter conhecimento sobre o uso de moléculas-alvo marcadas em diagnóstico clínico, pesquisa médica e desenvolvimento de medicamentos.
• ter experiência nos métodos apropriados de radiomarcação.
• sintetizar moléculas alvo marcadas com radionuclídeos.
• isolar e analisar os radiofármacos obtidos.

A unidade curricular tem como objetivo dotar os alunos de uma base sólida nos conceitos estruturantes de física e radioproteção relevantes para as práticas em radiofarmácia, em particular a produção de radiofármacos e a física das técnicas imagiológicas e terapêuticas em medicina nuclear, estabelecendo pontes entre a física nuclear e das partículas, a deteção e utilização da radiação enquanto agente de imagem e os princípios de proteção contra as radiações. Transmite os mecanismos intelectuais de compreensão e rigor subjacentes ao método científico que de forma tão clara transparecem no campo da física, simultaneamente com noções de engenharia inerentes às soluções tecnológicas adotadas.

• Conhecer o sistema de Garantia de Qualidade.
• Noções das Normas de Boas Práticas de Fabrico (BPF) na Indústria Farmacêutica.
• Aplicação das BPF ao caso particular dos radiofármacos.
• Adquirir conhecimentos para preparação de inspeções internas e externas.
• Conhecer o sistema de obtenção de Certificação GMP.
• Elaboração de um Manual de Qualidade.

• Compreender o princípio do radiofármaco e as suas implicações na Medicina.
• Ter conhecimentos básicos de síntese de radiofármacos PET e SPECT.
• Estar familiarizado com os princípios de desenho de moléculas relevantes para aplicações de imagem em biomedicina.
• Ter uma boa compreensão dos princípios básicos das funções biológicas e fisiológicas necessárias para aplicações médicas.