FCTUC promove competição de criatividade em engenharia
O Departamento de Engenharia Mecânica (DEM) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) foi, no passado dia 6 de dezembro, palco da edição 2024 da Race Party, uma competição de engenharia que promoveu criatividade, inovação e trabalho em equipa.
O evento contou com a participação de mais de meia centena de alunos universitários, divididos em 12 equipas. Cada equipa enfrentou o desafio de conceber, desenvolver e construir um minicarro do tipo dragster, utilizando soluções originais de engenharia.
A competição foi organizada em três provas distintas: velocidade, cujo objetivo era percorrer cinco metros no menor tempo possível; design, premiando o carro mais inovador do ponto de vista de engenharia; e corrida aos pares, disputada em formato de eliminatórias para eleger o carro mais rápido. A iniciativa encerrou com a entrega de prémios aos vencedores, destacando a dedicação, o trabalho em equipa e a inovação dos participantes.
«Propus este desafio de engenharia aplicada no âmbito da unidade curricular Elementos de Máquinas em Engenharia e Gestão Industrial, para que os alunos pudessem desenvolver algo tangível, com uma componente de competitividade», afirma Diogo Neto, professor do DEM e coordenador do projeto.
Assente no conceito de aprendizagem baseada em projetos, «os alunos foram desafiados a desenvolver protótipos físicos com soluções de engenharia diversificadas, permitindo aplicar os conhecimentos adquiridos nas várias unidades curriculares», realça.
Na construção dos carros, foram utilizadas várias técnicas de engenharia, como a impressão 3D, utilizada para fabricar o chassi e as rodas, transformando modelos digitais em objetos físicos. Algumas equipas inovaram ao usar pneus feitos a partir de balões, garantindo maior aderência ao piso, enquanto outras implementaram rolamentos nas rodas para reduzir a energia gasta por atrito.
«O Race Party 2024 destacou-se como um evento de sucesso, promovendo não apenas a aplicação prática dos conhecimentos, mas também a criatividade e a colaboração entre os futuros engenheiros», conclui Diogo Neto.
