Categorias Estéticas na Literatura Portuguesa e em Outras Literaturas
Grupo Poéticas
Equipa
- Ana Teresa Peixinho
- Eric Van Achter
- Fernando Matos Oliveira
- João da Costa Domingues
- José Carlos Seabra Pereira
- Maria de Jesus Cabral
- Maria do Rosário Mariano
- Maria Helena Santana
- Maria João Simões
- Marta Teixeira Anacleto
- Noélia Duarte
- Ricardo Namora
- Rosa Goulart
- Sara Augusto
Início do projeto: 2005
Termo do projeto: 2011 (1ª etapa)
Objetivos
Estudo da poética dos géneros e dos modos/formas literárias (categorias estéticas e/ou metatextuais), na literatura portuguesa e no diálogo que estabelece com outras literaturas.
Atividades
1. workshops realizados: o Grotesco (2005), o Melodrama (2005), o Fantástico (2005), o Texto Breve (2006), o Trágico (2009).
2. workshops a realizar: Fronteiras do Cómico (2012); Formas/fórmulas de Epistolaridade (2013).
Publicações
- Simões, Maria João (org.), O Grotesco, Coimbra: Centro de Literatura Portuguesa, 2005.
- Santana, Maria Helena, Fernando Matos Oliveira e José Oliveira Barata (orgs.), O Melodrama I, Coimbra: Centro de Literatura Portuguesa, 2006.
- Cordeiro, Cristina Robalo e Maria João Simões (orgs.), O Texto Breve: Para uma Abordagem Diferencial, Coimbra: Centro de Literatura Portuguesa, 2007.
- Simões, Maria João (org.), O Fantástico, Coimbra: Centro de Literatura Portuguesa, 2008.
- Anacleto, Marta Teixeira e Fernando Matos Oliveira (orgs.), O Trágico, Coimbra: Centro de Literatura Portuguesa, 2011.
- Santana, Maria Helena e Fernando Matos Oliveira (orgs.), O Melodrama II, Coimbra: Centro de Literatura Portuguesa, 2012. [no prelo]
Rumos do Teatro Poético: dos impulsos 'novistas' finisseculares às viragens modernistas
Sub-Projeto Associado
Início do Projeto: 1 de Março de 2008
Fim do Projeto: 1 de Março de 2012
Apresentação
Este projeto articula-se em torno da evolução do teatro poético, numa acepção integrada de texto dramático e texto espectacular, como fulcro de sucessivos questionamentos teóricos e performatividades teatrais, desde os impulsos “novistas” finisseculares até às viragens conceptuais da geração de Orpheu.
Perscrutando a sintonia ideológico-poética do Simbolismo português com o movimento franco-belga, propiciado pelo cosmopolitismo emblemático de Eugénio de Castro, indagaremos as propostas poético-dramáticas surgidas no contexto da literatura portuguesa fim-de-século e os seus diálogos com a Escola idealista de expressão francesa, no momento decisivo de reacção e de abertura a novas experiências estético-dramatúrgicas.
Atentando no tecido poético e metafísico dos poemas dramáticos castrianos, a par de realizações de D. João da Câmara e de António Patrício, interessa-nos destrinçar as motivações de um teatro de depuração formal e de acção latente, diluindo fronteiras genológicas seculares.
Avançaremos na obra fortemente dramatizada de Raul Brandão e na de Mário de Sá Carneiro, evoluindo para “zonas intermédias”, a que a metateatralidade de Fernando Pessoa ou a energeia artística de Almada Negreiros conferem uma extensão exemplar.