Aula Aberta com a poeta Natália Nunes, antiga estudante do Curso Livre "Oficina de Poesia"
Dia 3 de Abril, pelas 18h, na Sala de Seminários do Inglês (SS-6º piso)
No âmbito da unidade curricular "Poética e Escrita Criativa" e do Mestrado em Escrita Criativa, terá lugar uma Aula Aberta com a poeta Natália Nunes, antiga estudante do Curso Livre.
Bio: Natália Nunes nasceu em França, em 1977, no seio de uma família portuguesa. Tinha 8 anos quando os seus pais decidiram voltar para Portugal. O seu primeiro livro, Essências (Sagesse, 2000) foi publicado em Portugal, em Coimbra, quando ainda era estudante na FLUC (licenciatura em Estudos Portugueses e Franceses, com especialidade no ramo de formação educacional, concluída em 2005). Frequentou o Curso Livre "Oficina de Poesia", tendo sido um dos membros deste grupo de jovens poetas desde a sua formação e tendo começado a publicar na revista com o mesmo título. Também realizou programas na Rádio Universidade de Coimbra (RUC) e cantou no Coral de Letras. Além do seu trabalho como poeta, é professora de português e faz acompanhamento em desenvolvimento pessoal. Quer no ensino da língua portuguesa, quer no acompanhamento, a escrita ocupa um lugar importante na sua vida, a par da voz e do canto. Em Portugal, publicou textos em diversas revistas. Participou nas obras coletivas Poesia para Timor Loro Sae e Vento – Sombra de Vozes / Viento : Sombra de Voces.
No fim dos estudos, foi viver para a Bretanha. Em Brest, participou nas publicações Écritures en Partage, Hopala e An Amzer Poésies. Em contacto com redes portuguesas, publicou na revista Incomunidade e os seus textos foram lidos no audioblogue Estúdio Raposa. Enquanto tradutora, traduziu poemas de amigos, tais como Alfonso Hernández-Torres, João Rasteiro, Maria Toscano, entre outros,
O livro Clés, cloches et autres symboles/Chaves, sinos e outros símbolos, que acaba de sair pelas Editions Maîa, foi escrito inicialmente em português. Desde que voltou para França, traduziu os seus textos para francês, criando uma versão bilingue deste livro, algo que sentiu como uma oportunidade para tecer novos laços entre estas duas línguas e culturas que fazem parte da sua identidade.