Como dar voz à Natureza e às Gerações Futuras nas decisões climáticas?

Fátima Alves
Diogo Guedes Vidal
16 setembro, 2025≈ 2 mins de leitura

Como dar voz à Natureza e às Gerações Futuras nas decisões climáticas?

É esta a questão que guiou o nosso mais recente capítulo publicado pela Springer: “Future and Nature Stakeholder Integration in Climate Deliberation” de Fátima Alves* e Diogo Guedes Vidal*

Acreditamos que enfrentar a crise climática exige ir além dos modelos tradicionais de participação. Por isso, defendemos que a Natureza e as Gerações Futuras devem ser reconhecidas como verdadeiros stakeholders nas deliberações sobre o clima.

Como se faz isto na prática?

  • Criando novos enquadramentos legais que reconheçam os direitos da Natureza.
  • Dando espaço às vozes jovens e intergeracionais.
  • Usando metodologias participativas inovadoras – da arte à ciência – para imaginar futuros regenerativos.

Este trabalho nasce também da nossa experiência no projeto europeu Phoenix H2020, que procura ampliar e reinventar a democracia socioambiental.

O capítulo está disponível em acesso aberto na revista Spinger Nature

Porque falar de futuro é também falar do presente – e de quem (ainda) não tem voz!


* Grupo de Investigação Sociedades e Sustentabilidade Ambiental do Centre for Functional Ecology – Science for People & the Planet, Laboratório Associado TERRA da Universidade de Coimbra e da sua Extensão na Universidade Aberta de Portugal.

Alves, F., & Vidal, D. G. (2025). Future and Nature Stakeholder Integration in Climate Deliberation. Em J. Bentz & J. R. Trajkovi (Eds.), Imagining, Designing and Teaching Regenerative Futures: Art-Science Approaches and Inspirations From Around the World (pp. 31–35). Springer, Singapore. https://doi.org/10.1007/978-981-96-9029-9_4