No próximo sábado, dia 13 de setembro, às 16h, será inaugurada a exposição temporária Mistura #8 que resulta da performance realizada na última edição do Festival Linha de Fuga.

A partir de um vasto repertório vegetal, as participantes da performance adornaram-se com folhas, flores, ramos e frutos, criando figuras híbridas, poéticas e instáveis.

Mistura #8 - exposição reúne vestígios e reverberações de uma performance que habita a fronteira entre o corpo, a paisagem e a imaginação ecológica. Realizada no contexto do Festival Linha de Fuga em 2024, com plantas e pessoas de Coimbra, no Jardim Botânico, a ação propôs uma deriva sensível por entre plantas, caminhos e presenças, ativando o espaço como território de escuta, relação e transformação.

Em 2024 Linha de Fuga convidou a coreógrafa Carlota Lagido para fotografar este projeto. As suas fotografias, reunidas nesta exposição, capturam os instantes em que o corpo se mistura com o mundo – quando o toque, a escuta e o movimento permitem que se torne flor, planta, sombra ou brisa.

A exposição vai estar patente no Terraço Júlio Henriques até 31 de dezembro.

Mais informações aqui

Paralelamente, na sexta-feira, dia 12 de setembro, às 18h, terá lugar na Estufa Tropical, a conversa 'O que me faz artista?', com Marina Guzzo que dirigiu a performance que deu origem à exposição Mistura #8.

Nesta conversa iremos falar do que significa ser artista. Desta vez, vamos além mar e conversamos com a brasileira Marina Guzzo, artista e pesquisadora, antes da inauguração da sua exposição . Marina tem focado a sua pesquisa sobre crise climática, antropoceno e desenvolvido práticas de interseção destas áreas com a arte.

Mais informações aqui