Doutorandos em Estudos Artísticos e em Arte Contemporânea apoiados pelo LIPA | Prática como Investigação

Os doutorandos André Quaresma (doutoramento em Estudos Artísticos) e Íris Faria (doutoramento em Arte Contemporânea) apresentaram em junho dois projetos com apoio do programa Prática como Investigação do TAGV/LIPA.

18 junho, 2025≈ 3 mins de leitura

Os doutorandos André Quaresma (doutoramento em Estudos Artísticos) e Íris Faria (doutoramento em Arte Contemporânea) apresentaram em junho dois projetos com apoio do programa Prática como Investigação do TAGV/LIPA.

Dando continuidade à investigação iniciada no mestrado, André Quaresma apresentou no passado dia 14 de junho VLOORXM. Este espetáculo é resultado do primeiro laboratório do projeto Caleidoscópio Jorge Lima Barreto, onde o doutorando se propôs a recuperar as colaborações entre Manoel Barbosa e os Telectu (Jorge Lima Barreto e Vítor Rua).

A performance surgiu da mente de Manoel Barbosa, sendo interpetada por Barbosa, Vânia Rovisco, Vanda Madureira e Raven do Carmo. A dimensão sonora ficou a cargo de Nuno Vieira, responsável pela interpretação do corpo-moviemento dos performers.

Paralelamente à performance, esteve patente uma exposição das partituras gráficas criadas por Manoel Barbosa para VLOORXM, com a curadoria de Rita Barqueiro. Estas partituras propuseram não só uma orientação para os intérpretes da peça como convidaram o público a experienciar a notação gráfica como objeto estético.

Nos dias 16 e 17 de junho, o Teatro acolheu ainda o projeto Coração Pequenininho, da douranda em Arte Contemporânea Íris Faria. Também apoiado pelo LIPA, o projeto é um "convite para olhar para dentro", um conjunto de intervenções artísticas que exploram o universo dos afectos através da saudade. Uma "Máquina do Espaço-Tempo".

A proposta envolveu o público numa experiência multidisciplinar composta por exposições, instalações e performances interativas que, a partir, da saudade criaram um espaço comum de partilha de histórias e memórias.

Estes projetos refletem, assim, o potêncial da Prática como Investigação, ao recorrer à criação artística como elemento de produção de conhecimento no campo da arte contemporânea.

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