| O que é? | É a versão portuguesa, adaptada ao contexto de intervenção familiar, da GAS,
publicada em 1968 por T. J. Kiresuk e R. E. Sherman. Em concreto, a versão
aqui apresentada é baseada na versão desenvolvida pela Unidade de Intervenção
Familiar da Universidade da Corunha – Espanha (López & Escudero, 2003) e
pelo Centro de Estudos Sociais Aplicados da Universidade de Durham
(Inglaterra). |
| O que avalia? | Foi concebida originalmente na área da saúde mental com o objetivo de
avaliar os resultados de uma determinada intervenção, de acordo com objetivos
específicos previamente definidos. É uma abordagem de avaliação centrada no
cliente ou grupo (Young & Chesson, 1997) e que permite avaliar
longitudinalmente a mudança (Ottenbacher & Cusick, 1990). O processo
proposto consiste na identificação prévia dos objetivos a atingir com a
intervenção e na avaliação posterior do grau em que estes foram alcançados. A
versão da GAS aqui apresentada é
constituída por cinco níveis de mudança (+2, +1, 0, -1, -2), para cada uma
das metas definidas (geralmente três), podendo ser adicionalmente calculado
um índice global de mudança (entre +6 e −6)
que traduz a evolução do caso, atendendo ao conjunto das metas
pré-estabelecidas. |
Estrutura da GAS |
| Metas | As metas devem ser i) formuladas de modo
colaborativo entre a família e o interventor, ii) representativas do que é
esperado alcançar-se, iii) pelo menos duas e menos de quatro, iv) realistas,
relevantes e v) a sua concretização deve poder ser avaliada e escalonada. |
| Níveis de Mudança | Pontuação | |
| Melhoria Acentuada | +2 | |
| Melhoria Moderada | +1 |
| Situação Atual | 0 |
| Agravamento Moderado | -1 |
| Agravamento Acentuado | -2 |
| A quem se aplica? | É aplicável no contexto da intervenção familiar, podendo ser utilizada
para avaliar os resultados obtidos com uma terapia familiar, programa de intervenção
ou outro tipo de serviço de apoio orientado para a família, embora a GAS
possa ser utilizada numa diversidade de populações (e.g., doentes com lesões
cerebrais, doentes crónicos, idosos, crianças) e contextos (e.g.,
reabilitação, educação, pediatria, cuidados de enfermagem, terapia
ocupacional). |