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FPCEUC

Grupo de Avaliação e Investigação sobre a Família (GAIF)

GAS



Escala de Objetivos Atingidos (GAS; Sotero & Relvas, 2014)


O que é? É a versão portuguesa, adaptada ao contexto de intervenção familiar, da GAS, publicada em 1968 por T. J. Kiresuk e R. E. Sherman. Em concreto, a versão aqui apresentada é baseada na versão desenvolvida pela Unidade de Intervenção Familiar da Universidade da Corunha – Espanha (López & Escudero, 2003) e pelo Centro de Estudos Sociais Aplicados da Universidade de Durham (Inglaterra).
O que avalia? Foi concebida originalmente na área da saúde mental com o objetivo de avaliar os resultados de uma determinada intervenção, de acordo com objetivos específicos previamente definidos. É uma abordagem de avaliação centrada no cliente ou grupo (Young & Chesson, 1997) e que permite avaliar longitudinalmente a mudança (Ottenbacher & Cusick, 1990). O processo proposto consiste na identificação prévia dos objetivos a atingir com a intervenção e na avaliação posterior do grau em que estes foram alcançados. A versão da GAS aqui apresentada é constituída por cinco níveis de mudança (+2, +1, 0, -1, -2), para cada uma das metas definidas (geralmente três), podendo ser adicionalmente calculado um índice global de mudança (entre +6 e −6) que traduz a evolução do caso, atendendo ao conjunto das metas pré-estabelecidas.


Estrutura da GAS

Metas As metas devem ser i) formuladas de modo colaborativo entre a família e o interventor, ii) representativas do que é esperado alcançar-se, iii) pelo menos duas e menos de quatro, iv) realistas, relevantes e v) a sua concretização deve poder ser avaliada e escalonada.
Níveis de Mudança Pontuação
Melhoria Acentuada +2 
Melhoria Moderada +1
Situação Atual 0
Agravamento Moderado -1
Agravamento Acentuado -2
A quem se aplica? É aplicável no contexto da intervenção familiar, podendo ser utilizada para avaliar os resultados obtidos com uma terapia familiar, programa de intervenção ou outro tipo de serviço de apoio orientado para a família, embora a GAS possa ser utilizada numa diversidade de populações (e.g., doentes com lesões cerebrais, doentes crónicos, idosos, crianças) e contextos (e.g., reabilitação, educação, pediatria, cuidados de enfermagem, terapia ocupacional).