FIGUEIREDO, Jerónimo Joaquim de (1772-1828)
Professor da Faculdade de Medicina
Naturalidade - Muxagata (Vila Nova de Fozcoa), ? - Cartaxinho (Condeixa-a-Velha), 12.2.1828.
Filiação - José de Figueiredo.
Matrículas - Filosofia, 1788; Matemática, 31.10.1789; Medicina, 27.10.1792.
Graus - Doutor, 7.71799.
Cadeiras - Prática (1800-1806), subst. extr.; Prática (1806- 1813), substituto; Instituições Médico-Cirúrgicas (1813-1816), substituto; Aforismos (1813-1816), substituto; Prática (1816-1818, 1820-1822), substituto; Matéria Médica... (1822-1825), 4º lente; Matéria Médica... (1825- 1828), 2º lente.
Cargos - Director dos Hospitais da Universidade (1809).
Publicacões – Flora farmacêutica e alimentar portuguesa ou tratado de aqueles vegetais indígenas de Portugal, e outros nele cultivados, cujos produtos são usados ou susceptíveis de se usar como alimentos e remédios (Lisboa, 1825); Diário das operações que se fizeram em Coimbra a fim de se atalharem os progressos do contágio que nesta cidade se declarou em Agosto de 1809 (in Minerva Lusitana, 1ª Série, 1809, Nº 143-153).
Observações - Pai do ilustre médico António Joaquim de Figueiredo. Serviu no Corpo de Voluntários Académicos em 1808, tendo sido encarregado de missões de reconhecimento e inspecção de fortificações na zona de Almeida. Fundou o Jornal de Coimbra em 1812, com José Feliciano de Castilho e Angelo Ferreira Dinis. Esteve envolvido no caso da Lanterna Mágica”, sendo suspenso por Aviso de 11.4.1818, mas foi reintegrado por Aviso de 7.6.1820. Fez parte da Junta da Faculdade de Medicina, constituída em 1823 para reforma da mesma. Vereador à Câmara Municipal de Coimbra em 1826. Em 12.2.1828, quando se dirigia para Lisboa, na comitiva que ia felicitar D. Miguel, foi assassinado no lugar de Cartaxinho, perto de Condeixa, polos chamados “Divodignos’.